sábado, 21 de março de 2009

A Cirurgia do diabetes e da obesidade


Este post é uma sequência. Para se situar melhor vale a pena ler este antes:
PARTE 1 - http://cirurgia2.blogspot.com/2009/03/o-inicio-de-tudo.html

PARTE 2

PREPARAÇÃO

Acordamos cedo na terça feira. Eu tinha muito a fazer na empresa, mas optei por trabalhar em casa, grudada ao telefone e ao computador, pois lidar com diarréia forçada no escritório não seria tarefa fácil. Ligações constantes da Loise me ajudavam a monitorar horários, dieta e preparo intestinal. Imaginava ficar 15 dias sem trabalhar, assim dezenas de providências requeriam atenção e isso fez o dia passar rápido.

Véspera de cirurgia voluntária não é noite fácil. Dormi menos de quatro horas. Não tinha dúvidas, pois a decisão havia sido tomada de forma racional, pesando prós e contras. Sentia medo. A oração ajudou a acalmar meu espírito aos poucos.

A CIRURGIA

Acordei às quatro da manhã. Mais tranqüila fui fazer uma lista de objetos para tornar a estada no hospital menos dura. Na lista sob o titulo diversão tinha livros, ipod, Lap-top carregado com minhas séries favoritas e palavras cruzadas. Na lista dos primeiros socorros tinha protetor labial (para os três dias sem água), hipogloss (para lidar com os efeitos colaterais da diarréia) mascara para dormir (tenho dificuldade de dormir com claridade), um chinelinho e travesseiro.
Escolhi com calma a roupa para ir para o hospital, prometendo a mim mesma que em breve estaria de volta vestindo a mesma roupa.

A quarta feira começa com um ar úmido e abafado. Tanto eu quanto meu marido estávamos meio tensos e sem muito assunto no trajeto de 20 minutos.

Chegamos ao hospital às seis da manhã. Logo estávamos no quarto. Não havia terminado de colocar as roupas no pequeno armário e uma enfermeira entrou com a roupa do hospital e um comprimido.
- Um calmante, disse ela.

Minutos depois chegava um rapaz com a maca.
- Não posso ir andando - perguntei?
- Andando não, mas talvez de cadeira de rodas.
- Ótimo, respondi, melhor que a maca. Ele sai e volta com a maca.
- Tem que ser maca mesmo, pois a senhora já tomou o remédio.

Assim, tive que encarar a visão das lâmpadas passando uma a uma, que já havia assistido em outras cirurgias que fiz. No centro cirúrgico, reconheci a voz da Loise. Olhei de lado e vi duas moças vestidas com touca e máscara.

- Loise, é você?- Sim, sou eu. Tudo bem com a sra.?

A voz da Loise me trouxe profundo conforto. Nos últimos três dias, tínhamos conversado muito por telefone. Alta, elegante e bonita, Loise tinha sido muito solícita e gentil todo o tempo.

- Sim, estou bem. O Dr. Luiz já chegou?

Minha preocupação com a presença do Dr. Luiz era enorme, pois ele era o anestesista. Dadas as minhas condições o papel dele era fundamental, além do acompanhamento do cardiologista. Havia falado com ele por telefone na véspera.

- Ele já está no hospital respondeu Loise.
- Que bom! E Dr. Áureo?
- Ele chega daqui a pouco.

E esta é minha última lembrança. Não me lembro de injeção, de anestesia, de mudar da maca para a mesa de cirurgia, nada mais. O remédio simplesmente me apagou.

VOLTANDO DA ANESTESIA

A próxima nesga de consciência, já depois da cirurgia, foi de novo saber do anestesista.
- Dr. Luiz o senhor está aí?
- Sim estou aqui.
- Correu tudo bem?
- Foi perfeito.
- Que bom.

A voz calma dele me tranqüilizou. Adormeci novamente.

- Dr. Luiz, o senhor está aí?
- Sim estou aqui. Não se preocupe que vou ficar com você por um bom tempo ainda.

Soube depois que ele ficou no centro cirúrgico por duas horas, acompanhando a volta da anestesia e que, nesse intervalo, eu acordava e perguntava por ele várias vezes. Não conheço o seu rosto. Mas agradeço profundamente a forma humana como ele me respondia todas as vezes. No meu subconsciente estava gravado que, em função dos problemas cardíacos que eu poderia enfrentar, a volta da anestesia era uma fase crítica.

A cirurgia foi longa, perto de quatro horas, mais duas horas de monitoramento da volta da anestesia. Meu marido e minha irmã aguardavam notícias, e ao término da cirurgia, Dr. Áureo saiu do centro cirúrgico e disse a eles que tudo havia sido perfeito e que o sangramento tinha sido mínimo - o que, em procedimentos por laparoscopia, é um dos fatores de sucesso. Entregou algumas fotos da cirurgia. Avesso a sangue, Beto ficou chocado com as primeiras imagens e entregou as fotos para minha irmã Mariza que também aguardava no hospital.

- Ela já está saindo - perguntou Mariza.
- Ela deve ficar ainda por duas horas no centro cirúrgico para acompanhamento
- Mas porque tanto tempo, perguntou preocupada.
- É procedimento padrão. Logo ela estará no quarto - respondeu Dr. Áureo.

A palavra quarto acalmou meu marido. Se fosse UTI seria outra estória.

Uma e meia da tarde estava no quarto, num estado de semi-consciência e não me recordo de muita coisa mais desse dia. Algumas sensações, alguns sons, a luta para conseguir urinar sem sair da cama, mesmo com a forte pressão da bexiga. Não me lembro de dor, de sede. Só muito sono...

PRIMEIRO DIA

Na quinta-feira, acordo às cinco da manhã. Meu marido dormia ainda no sofá de visitas. Eu estava contente com meu estado geral. Meio sonolenta, mas me sentindo bem. Nada de dor. Nenhuma sonda, nenhum dreno. Um grande inimigo para os próximos dois dias era a sede. Verifiquei que a quantidade de saliva era adequada, ou seja, não sentiria a boca seca. O protetor labial foi a chave para manter os lábios umedecidos também.

Podia tomar banho e escovar os dentes, o que era excelente notícia. Mas recebi todos os alertas da Loise de que também seria um desafio, pois, em hipótese nenhuma, podia engolir água, sob pena de sérias conseqüências. Garanti a ela que eu não o faria.

Com a ajuda de uma cadeira, pude tomar um banho gostoso, ajudada pela enfermeira. A água morna, o cheiro familiar do xampu e do sabonete líquido me trouxeram segurança, restaurando uma espécie de sentido de normalidade.
Pude vestir minha própria roupa, pentear o cabelo e me perfumar como em qualquer dia normal.

Fui informada de que deveria andar um pouco pelo hospital, para evitar a formação de gases. Adorei a idéia. Meu soro estava preso ao pescoço, assim, eu tinha muita liberdade com as mãos. Arrastando o tripé de soro, fiz uma volta contando os pisos para calcular a distância do corredor do hospital. Totalizava 150 metros, ida-e-volta. Fiz duas voltas que me trouxeram novo ânimo. Em casa, costumo andar entre 4 e 6 km, diariamente, e adoro a sensação de bem estar que a caminhada traz.

Voltei ao quarto mais animada. Não quis ir para a cama. Preferi uma poltrona, usando a escadinha com travesseiro, como apoio para os pés.

Avessa a injeções e agulhas, tive que tirar sangue para um exame de laboratório. Também tinha pela frente um eletrocardiograma e um raio X, além de exercícios três vezes de manhã, três durante a tarde com o Respiron, um aparelhinho para melhorar a capacidade pulmonar.

A sede não me causou sofrimento. O corpo estava hidratado pelo soro, eu tinha saliva suficiente e quando me lembrava da água passava o protetor labial. Mariza e minha mãe vieram para que o Beto pudesse ir em casa tomar um banho e um café.

Não conseguia concentrar a atenção em nada, assim não pude ler nem escrever, muito menos jogar ou ver “Brothers and Sisters” no lap-top. Ainda estava muito solonenta em função dos remédios para dor. Os rins estavam funcionando bem.

A visita do Dr. Áureo foi rápida. Reforçou que a cirurgia tinha sido ótima e disse que havia se enganado redondamente comigo, pois havia comentado com Dr. Vicente que eu daria trabalho pois levava jeito de ser “barraqueira” (ele usou exatamente esse adjetivo).

- Barraqueira, Eu? Sou um poço de racionalidade!
- É, mas no consultório foi essa a impressão que tive.

Lembrei-me do dia em que forcei a barra para obter mais informações. Pode ter sido naquele momento, pois me lembro de ser bem firme para tentar obter um diálogo com ele.

- Que bom que o Sr. se enganou.
- Que bom que você está se recuperando tão bem.

Com o dia dividido em diversas pequenas metas, até que o tempo passou rápido. No inicio da tarde, fortes náuseas me deixaram combalida. A Siloene me ajudou nos tenebrosos minutos que durou a crise, enquanto a medicação não fazia efeito. Alegre e falante, Siló tentava me manter calma, em meio às inúteis tentativas de vomitar e um mal-estar medonho. Com o efeito do remédio, tudo voltou ao normal.

As enfermeiras da equipe do Dr. Áureo que conheci foram a Loise, a Siloene e a Madalena. Elas se diferenciavam completamente das demais enfermeiras do hospital. Uma mistura de atenção, compromisso, carinho e competência se somam e fazem toda a diferença.

Elas não ficavam o dia todo, em geral vinham no início da manhã e no final da tarde e faziam uma supervisão geral e orientação do pessoal do hospital. E sempre ficavam um pouco no quarto para saber como iam as coisas e para dar orientações.

Ás dez horas a ultima troca de soro da noite. O novo frasco deveria durar até de manhã. Umas gotinhas sob a língua com remédio para dormir ajudaram a noite a passar rápido.

SEGUNDO DIA

Acordo às cinco da manhã da sexta feira. Estado geral excelente. Acordei bem disposta, sem dor, sem sede e sem a zonzeira do dia anterior.
Era muito cedo para me movimentar e acender a luz, assim fui para a poltrona com o laptop e fiquei jogando cartas até as seis da manhã, quando a primeira enfermeira chegou ao quarto.

Fiz a caminhada pelo corredor do hospital. A esta altura fazia quatro voltas no corredor totalizando 600 metros, quatro vezes por dia. Total 2,4 km. Nada mal.

Às oito horas, chega a Madalena para me ajudar no banho. Não precisa, disse a ela. Creio que consigo tomar banho sem a cadeira, sozinha. Ela concordou, mas insistiu em esfregar minhas costas. Sua atitude comigo nesta meia hora demonstraram o que é uma pessoa que realmente ama sua profissão. Tenho natureza muito independente e prefiro resolver as coisas por mim mesma. Mas a verdade é que eu estava num momento especial, fragilizada - física e emocionalmente. Não esquecerei o carinho desprendido que recebi dela naquela manhã.

Depois do banho mais uma caminhada pelo hospital e a próxima sessão de tortura: retirar sangue para exame e tomar duas injeções que não podiam ser injetadas junto com o soro, como ocorria com a maior parte dos medicamentos. Não tive mais vômito. Mais tarde chegaram Mariza e mamãe, para que o Beto pudesse ir em casa.

Na visita do Dr. Áureo veio também o Dr. César que havia sido assistente na cirurgia. Muito gentil e atencioso.

O dia passou relativamente sem percalços, dividido entre as caminhadas, o respiron e o lap-top. O ipod tocava músicas familiares, apoiado numa pequenina caixinha de som, meu marido lia, às vezes conversávamos ou eu tirava pequenas sonecas...

A esta altura, eu já havia começado a fazer algumas anotações à mão para redigir esses posts.

TERCEIRO DIA

Era sábado. A grande novidade do dia era a liberação para tomar líquidos. Mesmo acordando ás cinco da manhã teria que aguardar a vinda do Dr. Vicente. Soube na véspera que Dr. Áureo tinha viajado e não viria ao hospital no final de semana.

Quando ele chegou (a espera demorou um século) soube que poderia beber água, chá e sucos em doses de 50 ml a cada meia hora. Um grande avanço! Nem esperei o fim da frase para me servir de água. Daí a pouco, chegou uma garrafa com água quente, adoçante, chás de hortelã, camomila e erva doce. Veio também uma jarra de suco de pêra. Um verdadeiro banquete para mim. Tanto a garrafa térmica quanto a jarra eram novas e estavam grafadas com “Somente para pacientes do Dr. Áureo”

Aquela altura, eu já havia aprendido que o nome do dr. Áureo era uma espécie de senha que facilitava tudo. Tudo era mais rápido e melhor se você precedesse a frase por “sou paciente do Dr. Áureo”. Não sei que tipo de acordo ele tem com o Hospital de Especialidades de Goiânia. Já na internação, o pessoal havia dito que os pacientes dele só são internados na 5ª unidade que lida com transplante de medula e, portanto, tem a melhor assepsia e os apartamentos mais confortáveis e novos.

O dia foi proveitoso. Pude escrever muito e ver vários capítulos de “Brothers & Sisters” no laptop. Eu havia optado por não divulgar a cirurgia a não ser para pouquíssimas pessoas. Havia pedido ao pessoal do trabalho para não me visitar no hospital. Assim, até aqui apenas minha mãe, minha irmã, os sócios Diorgil e Carlos e nossos compadres Sena e Lueli haviam me visitado no hospital. Foi uma ótima decisão, pois tudo ficou bem calmo e pude seguir bem a rotina hospitalar.

QUARTO DIA

Um bonito domingo de sol, dia 15 de março 2009, anunciava que o dia da alta seria de calor. Passava pouco das seis horas, quando fui para minha caminhada no hospital. Tentei saber a que horas poderia ir embora. Ansiosa para voltar para casa, não gostei nada da resposta: só depois do almoço.

Quando a Loise chegou, eu já estava pronta e de banho tomado. Perto das dez horas, Dr. Vicente chega para me passar os documentos e instruções para os próximos dias. Eu ainda tinha que tomar dois soros de hidratação rápida, uma hora e meia cada frasco. A próxima importante data era dia 30 de março, dali a quinze dias.

Até lá eu deveria, todos os dias: 1 - Continuar usando o Respiron 2 - Usar a meia elástica de dia e de noite 3 - Medir a pressão 4 - Fazer as caminhadas 5 - Tomar injeção anticoagulante 6 - Controlar e anotar a diurese (se inferior a 1,5 L teria que voltar para uma hidratação rápida).

Na terça feira, teria que fazer revisão na Clínica. Tudo isso veio em um documento impresso que incluía doze números de celulares da equipe para qualquer eventualidade. Daí a pouco, chegou a nutricionista, Dra. Mylena, com outra apostila.

Em poucas palavras, no domingo e na segunda-feira, a dieta era a seguinte: eu continuaria com os líquidos só que agora usando 100 ml a cada meia hora. Eram permitidos chá de camomila, hortelã, erva doce e suco de maçã, pêra, pêssego, melão e carambola. Também poderia água de côco (limite de 300ml dia) e leite de soja light.

Como ainda tinha que esperar o soro de hidratação rápida descer todo, solicitei a meu marido que saísse para fazer as compras necessárias. Terminado o soro tive que esperar uma eternidade para a retirada do cateter do pescoço. A sorte é que não doeu nada. Também já recebi a injeção de anticoagulante do dia. À uma e meia da tarde, saímos do hospital para uma tarde de domingo quente e ensolarada, cheia de ruídos e de cores.

Eu estava muito feliz. Ia voltar para a casa.

Continua na PARTE 3 - http://cirurgia2.blogspot.com/2009/03/volta-para-casa.html

12 comentários:

  1. Oi Helen! Parabéns pela iniciativa de compartilhar com todos nós a sua experiência do pós-operatório. Além de ser muito esclarecedor para todos que pretende realizar essa operação, ajuda também aqueles que já passaram por esse processo a entender melhor as reações pós-cirúrgica que cada paciente sofre de acordo com o seu organismo.
    Minha mãe se identificou muito com as suas reações pós-cirúrgicas, pois ela também constantemente vomita após se alimentar no almoço e no jantar.
    E esses vômitos também são um liquido viscoso, parecido com uma clara de ovo. Esse mal estar só termina após expelir o vomito.
    Ela operou com o Dr. Áureo Ludovico de Paula no dia 02/04/2008 e até hoje ela continua com muita dificuldade de se alimentar normalmente, não consegue comer nenhum tipo de carnes e isso fez com que ela tivesse anemia. Hoje toma remédios para repor essas proteínas. Ela já perdeu 50 kg, abaixou a glicose e recuperou o fôlego.

    Priscila Alvim.

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  2. Priscila

    A boa noticia é que esse mal estar vai passando aos poucos. Atualmente, com quase cinco meses da cirurgia, estou bem mais estável e posso me alimentar melhor. Até aqui baixei 18 kg dos 30 que de excesso e isso já fez de mim outra pessoa.

    Obrigada por fazer contato.

    Abraços

    Helen

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  3. Helen,
    Seus comentários foram bastante esclarecedores e me estimularam bastante. Me identifiquei muito com vc e como vc eu tb não tenho diabetes, estou com 53 anos, sou hipertensa e estou beiraando os 90 kg. Será que tenho chance de ser operada pelo Dr. Aureo? Será que ele atende consultas em SP?

    Bjos,
    M. Alice

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  4. CARLOS EDUARDO MAYA VIANA10 agosto, 2009

    Prezada Helen
    Seu relato sobre a evolução do processo envolvendo a cirurgia do Dr. Ludovico foi coisa de profissional, realmente, e de minha parte, agradeço pois foi muito útil.
    Diferentemente de você, não sou empresário, sou aposentado com recursos para sobreviver mas para a realização dessa cirurgia terei que me desfazer de algum patrimônio. Por isso, é muito importante para mim saber os custos de cada ítem ou etapa envolvidos (Cirurgião, Assistente, Anestesista, nutricionista, psicólogo, medicamentos, aparelhos, internação). Gostaria de saber, caso haja, algum detalhe que possa facilitar a negociação do pagamento, pois você já viveu essa experiência.
    Moro em Brasília, estou com 56 anos, 1,74 m de altura e insustentáveis 176 kg de peso.
    Casei com 80 kg e se não conseguir um resultado logo acho que minha mulher vai querer se livrar de mim (rs) ou serei logo chamado para o andar de cima (estou com diabetes e pressão alta). Logo agora que tinha tudo para estar muito feliz, aposentado, morando em um verdadeiro paraíso, sem luxo mas com todo conforto da cidade e a tranquilidade e segurança do campo, com espaço para os netos brincarem ( condomínio ao lado de uma área de preservação ambiental).
    Agradeço antecipadamente sua resposta.
    Carlos
    carlos_e_m_viana@yahoo.com.br

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  5. Obrigada a todos que tem deixado comentários aqui. Os que deixaram e-mail respondo diretamente no endereço encaminhado.

    Um abraço

    Helen

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  6. O que eu posso dizer é que o relato da Helen é fidedígno.
    Operei terça-feira última, dia 27/10, e tudo processou-se exatamente como ela descreve, sendo o melhor dia o 4º qdo você é liberado para ingerir líquidos.
    A questão da vedação de ingestão de qualquer coisa até esse dia visa permitir uma melhor cicatrização e o aviso dado é bem claro: se ingerir qualquer coisa que não seja a saliva e, ainda que seja só um pouquinho d'água qdo escova os dentes ou toma banho, pode desencadear um processo inflamatório que lhe prenderá por no mínimo trinta dias a mais no hospital.
    Com uma advertência dessa magnitude (30 dias a mais no hospital), todos seguem à risca a recomendação.
    A minha surpresa foi que eu estava me sentindo tão bem, mas tão bem mesmo, que tive alta hospitalar no sábado, permanecendo em hotel em Goiânia de sábado para domingo e, por ocasião da consulta de retorno no hospital, tive alta definitiva para voltar para minha cidade.
    Voltei dirigindo o meu próprio carro (200km) e estou seguindo a dieta sem nenhum contratempo.
    O único incomômodo não é levar o suco preparado quando saio de casa, o que faço frequentemente, inclusive para caminhar por 1 hora ou mais . É ter que levar o "saco descartável" para colher a urina e anotar a quantitade em mililítros para fins de checagem da quantidade diária mínima de 1,5 litros.
    Mas vale a pena pois a cirurgia, pelo método da laparoscopia, não é nada invasiva e a recuperação é muito boa.

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  7. Querida Helen adorei seu relato sobre sua cirurgia,no entanto moro no Recife e acho muito difícil conseguir me deslocar com tantas idas e vindas ao consultório.se possível gostaria que vc enviasse pelo meu e-mail(se vc souber,claro)o valor dessa cirurgia ou o e-mail do cirurgião.Gilvania.
    E-mail para contato:gilvaniamsilva@gmail.com

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  8. querida helen gostaria de saber +ou- o valor pago na cirurgia imail celia_pedro30@yahoo.com.br

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  9. seria como um milagre si eu conseguise me operar

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  10. Oi Helen

    Parabéns pelo seu relato.
    Fiquei impressionada e também esperançosa.
    Moro em Curitiba Pr e meu pai tem diabetes.
    Sua função renal é de 30% em um só rim, pq o outro tem problemas desde a infância.Ele está se encaminhando para a hemodiálise, tem pressão alta, triglicerídeos altos, enfim...problemas sérios.Mas com seu relato comecei a ver que ele tem condições de cura.A minha duvida, como de outras várias pessoas é a questão financeira.
    Triste pensar que a cura tenha um preço e que a maioria não tem condições.
    Gostaria que vc me passasse mais ou menos o valor total da cirurgia. Para podermos analisar e conseguir para ele.

    Grata

    Vanusazabala@yahoo.com.br

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  11. Bom dia Helen!

    Poderia me enviar o contato do Dr. Áureo para que marque uma consulta.

    warlen.go@gmail.com

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    Respostas

    1. Clinica do Dr. Áureo => Fone: 62-3241 7444
      End:Av.136 Nº960 - 14º andar - Setor Marista Goiânia

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